Os anos intermináveis e obscuros da Idade Média, trouxe muitas heranças que ficaram para o mundo moderno. A centralização do poder, e o aproveitamento dessa situação pela igreja católica, são apenas alguns fatos "pitorescos" daquela época.
Muitas nações europeias se destacaram nesse período, França e Inglaterra, foram as mais proeminentes no Velho continente.
Agora vejamos a situação:
Muitas nações europeias se destacaram nesse período, França e Inglaterra, foram as mais proeminentes no Velho continente.
Agora vejamos a situação:
Os reis que mais se destacaram na Idade Moderna foram:
- Henrique VIII (Dinastia Tudor) – foi um rei que governou a Inglaterra no século XVII;
- Elizabeth I (Dinastia Stuart) – foi a rainha da Inglaterra no século XVII;
- Luis XIV (Dinastia dos Bourbons) – foi rei da França no período 1653 e 1715;
- Fernando e Isabel – foram os reis da Espanha no século XVI.
O absolutismo é um sistema de governo que prevaleceu entre os séculos XVI a XVIII. Nele o poder é concentrado nas mãos de uma só pessoa, o rei.
Ele foi um sistema que centralizou o poder, enquanto que os cidadãos eram excluídos das decisões. Nele, o rei podia impor leis, decretos, impostos, selecionar seus funcionários e militares, tomar diversas decisões com relação ao estado e também à religião, e todos os seus súditos deveriam obedecê-lo. O povo não era consultado, pois o que valia era a decisão dos monarcas.
Absolutismo Moderno
Com o fim da Idade Média, a política começou a ser centralizada pelos reis por causa de sua figura de autoridade e controle. A intenção da burguesia era que houvesse um monarca para controlar o território, já que haviam muitas revoltas camponesas.
Assim, burgueses e nobres ameaçados pela população, apoiavam os reis, e em troca, estes investiam nos tribunais de justiça, na organização do seu reinado, na segurança e na unificação da moeda e dos impostos. Apesar do rei comandar, ele também deveria obedecer costumes e tradições rígidas da época, bem como os sistemas burocráticos que envolviam as relações entre a população e outras nações. Um exemplo disso, é a de diplomata, o rei estimulava os casamentos entre diferentes reinados visando a expansão dos territórios e o aumento das riquezas.
Apenas uma pequena parte da população era privilegiada pelo sistema, que era o clero, a burguesia e a nobreza. Eles eram mantidos através dos impostos e taxas pagas pela população pobre e quem não estivesse de acordo com as ordens poderia até ser morto pelos exércitos do rei.
Na Europa, surgiram os Estados Nacionais, também conhecidos como monarquia. Esses Estados, eram países que se uniam por possuírem as mesmas tradições, língua, costumes e história. O Estado Absolutista era formado politicamente por assembleias representadas pelo clero, a nobreza e a burguesia. Quando o rei precisava de auxílio na tomada de decisões, ele se reunia com a assembleia. Nesse contexto, o rei não era dominado pela igreja, como acontecia na Idade Média, mas ele foi uma figura importante para disciplinar e controlar o estado, já que o sistema feudalista aos poucos se acabava.
Destacamos, sem dúvidas, a representação máxima do absolutismo: LUIS XIV, com sua famosa expressão: O ESTADO SOU EU!!!
Juntamente com essa centralização, temos na carona a Igreja Católica, que de certo modo legitimava o poder, uma vez que coroava os reis europeus de nações católicas, era um importante aliado do absolutismo, pois a religião nessa época era de grande importância para a sociedade em geral, que vivia com vários medos e dúvidas sem explicações " científicas.
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