Nomos é o nome dado a organização política do Egito antes do período dinástico (período faraônico), havia uma descentralização de poder, cada vila ou nomo tinha um chefe. Posteriormente esse grupos se uniram e se dividiram em apenas dois de acordo com as características da região.
Ao longo do Nilo havia duas regiões, o Delta, conhecido como Baixo Egito e o Vale, Alto Egito. Em ambas foram construídas sociedades com base no parentesco, as chamadas gens. Essas comunidades baseavam-se na agricultura e a criação de animais. Com o passar do tempo cada pequeno clã foi se agrupando e formaram pequenas sociedades urbanas, os nomos. Cada nomo era uma cidade independente, os integrantes exerciam um tipo de trabalho coletivo, baseado principalmente na construção civil, construíam canais e reservatórios de água com o intuito de facilitar a irrigação nas plantações.
Com o tempo a produção dos nomos começou a exceder, o que gerou outro tipo de desenvolvimento econômico baseado em trocas de mercadorias entre essas cidades, esse novo estágio gerou uma evolução cultural, desenvolveu-se a escrita, os famosos hieroglifos. A maneira de governar também mudou, nesse momento quem governava era chamado de rei e pertencia a uma família com privilégios. Por causa dessa aproximação econômica entre os nomos foram acontecendo deles se fundirem por conquistas políticas ou tratados e dessa forma foram transformando-se em reinos maiores que ficaram conhecidos como Baixo Egito e Alto Egito, ao norte e ao sul, respectivamente.
Mais tarde, esses dois reinos foram unificados sob o comando de Menés, que depois tornou-se o faraó do Egito, comandando todo o território. Supostamente Menés idealizou a construção de uma nova capital para o Egito unificado, Mênfis, que foi seu grande legado. Não se sabe ao certo, mas é possível que ela tenha sido erguida entre o Alto e Baixo Egito. O governo de Menés subjugou a autonomia dos nomos e de seus líderes, que tornaram-se meros governadores do faraó. A partir daí teve início a Era Dinástica do Antigo Egito.
POLÍTICA
Sob o comando do Faraó, o Egito tornou-se
uma monarquia centralizada formada por súditos. Dessa maneira, os egípcios eram
obrigados a trabalhar nas lavouras, construções e obras. A centralização política
era, vez após vez, questionada pelos nomarcas. Depois de um longo tempo de
pressão, os nomarcas conseguiram descentralizar o Egito.
No final do século XXI a.C., o faraó Mentuhotep empreendeu um novo
processo de unificação política do Egito. A capital foi transferida para a cidade Tebas e a centralização governamental
e o sistema de servidão coletiva foram reimplantados. Depois de quatro séc. De
estabilidade e fortalecimento do poder faraônico, houve uma invasão dos hicsos,
com esse ataque, os egípcios foram subordinados à presença dos hicsos durante
dois séculos.
Na metade do século XVII a.C., Amósis I conseguiu organizar uma
mobilização de egípcios contra o predomínio dos hicsos. Na mesma época, o povo
egípcio subordinou os hebreus e expandiu seus domínios territoriais. Sob o
governo de Tutmés III os egípcios conquistaram regiões do Sudão e da
Mesopotâmia. Nessa época, o poderio da autoridade faraônica alcançou seu auge
mediante a grande disponibilidade de terras férteis, rebanhos e trabalhadores.
No governo de Amenófis IV, o faraó impôs a
desestruturação da prática religiosa politeísta em favor da adoração única e
exclusiva do deus Aton, representante do círculo solar. Mudando seu nome para
Akhenaton, o faraó constrói uma nova capital em homenagem ao deus-sol.
O enfraquecimento militar decorrente da
separação territorial possibilitou a invasão dos assírios, em 662 a.C..
Reagindo a dominação dos assírios, Psamético I realizou um novo processo de
centralização do governo egípcio. Esse período, conhecido como Renascimento
Saíta, foi marcado pelo amplo desenvolvimento das práticas comerciais entre os
egípcios.
RELIGIÃO: a importância dos sacerdotes no Egito foi muito grande, pois a religião liderava a política e até a economia do país, os faraós se achavam o próprio deus encarnado, eles escolhiam seu deus principal mas deixar de adorar os outros deuses egipcios. Devido o Egito ter vários deuses, sua religião era politeísta. Alguns exemplos são: Tot, Anúbis, Hathor e Aton, em sua maioria os deuses tinham a forma ANTROPOZOOMÓRFICA, ou seja metade homem metade animal.
Exemplos de faraós famosos e suas
realizações:
-Tutmés I – conquistou boa parte da Núbia
e ampliou, através de guerras, territórios até a região do rio Eufrates.
-Tutmés III – consolidou o poder egípcio
no continente africano após derrotar o reino de Mitani.
-Ramsés II – buscou estabelecer relações
pacíficas com os hititas, conseguindo fazer o reino egípcio obter grande
desenvolvimento e prosperidade.
- Tutankamon – o faraó menino, governou o
Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu, provavelmente assassinado. A
pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos em 1922. Dentro dela foram
encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros impressionantes.
Curiosidade:
A maldição do faraó
No começo do século XX, os arqueólogos
descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram diversos
textos, entre eles, um que dizia que: "morreria aquele que perturbasse o
sono eterno do faraó". Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns
arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O medo espalhou-se
entre muitas pessoas, pois os jornais divulgavam que a "maldição dos
faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se
que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos
mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu explicar e
desmistificar a questão.
Muito bom o conteúdo. Irá me ajudar bastante para a prova.
ResponderExcluirObrigado!
obrigado.
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