Limitações das Teorias Científicas
As teorias científicas são propostas para atingir o objetivo de prover amplas bases ao conhecimento humano. Quanto mais abrangente seja uma teoria científica no seu escopo, tanto mais ela é sujeita a uma possível revisão. Conclusões de cientistas tornam-se cada vez mais problemáticas à medida em que se deslocam além da descrição da realidade concreta.
Ainda que teorias gerais tenham valor como base para novas experiências e também para exposição pedagógica, a sua existência é freqüentemente transitória. O método científico dá excelentes resultados para descrição e explicação de aspectos parciais da realidade, mas grande cuidado deve ser tomado ao se tentar com ele tirar conclusões gerais.
Teoria da Evolução em Particular
Diversas desvantagens fundamentais devem ser apresentadas com relação à teoria da evolução. Em primeiro lugar, ela é uma teoria geral que abrange, dentro de uma ideia simples e universal, um grande número de acontecimentos. Por essa razão, a teoria da evolução estende-se bastante além do domínio usual da teoria científica, fato este que deveria exigir de seus defensores a necessária precaução.
Em segundo lugar, os defensores da teoria da evolução usam-na para reduzir acontecimentos passados a esquemas que são baseados só em estimativas dos fenômenos atuais. Isto imediatamente coloca a Teoria da Evolução na “zona de conjectura” (Ver Figura 1). Usando a Teoria da Evolução, os homens se aventuram a adivinhar a maneira sob a qual certos acontecimentos (por exemplo, a origem das espécies) podem ter ocorrido no passado.
Esta conjectura é supostamente baseada em “probabilidades”. Entretanto, não repousa a nossa estimativa da “probabilidade”, em última análise, naquilo que ocorre mais freqüentemente perante os nossos olhos?
Em Análise Histórica é infundado supor que acontecimentos que ocorram mais freqüentemente hoje em dia sejam necessariamente aqueles que se deram no passado. Além disso, ironicamente para a Teoria da Evolução, se fosse tentada uma teoria da evolução baseada sobre a noção de probabilidade, com surpresa se descobriria que os acontecimentos naturais demonstram a fixidez dos tipos biológicos e provêm pouca ou nenhuma base para o transformismo.
Conhecimento do Passado
Se o Homem deseja realmente compreender os aspectos do passado que não são iterativos, o único sistema válido (como os historiadores sabem) é através de testemunhas inteligentes e fiéis. É somente desta maneira que se pode adquirir o conhecimento da história detalhada da humanidade.
Tal conhecimento específico não pode ser atingido através de deduções lógicas, pois as deduções são sujeitas sempre à discussão e revisão. Quanto mais extensiva se torna uma dedução, tanto mais ela tende a ser inexata de maneira particular. No domínio da história, portanto, a testemunha dá a informação por excelência.
Felizmente temos uma segura fonte de informação para o estudo que diz respeito à origem dos seres vivos. Esta fonte é a revelação como ela aparece nas imutáveis Sagradas Escrituras. Essa revelação nos informa quanto à origem dos seres vivos e da humanidade, de uma maneira esquemática, mas clara e precisa.
Apesar disso, a teoria da evolução está muito em moda no presente, e é admitida como um dogma inquestionável por inúmeros cientistas. Alguns ousam dizer, contra o próprio raciocínio lógico, que a evolução não é uma teoria, mas um fato científico. A falsidade de tal asserção se torna clara quando se consideram as limitações do conhecimento humano relativamente aos acontecimentos passados.
Os adeptos do naturalismo, que não aceitam nenhum ato de Deus no mundo e nem a ideia da criação do homem, lançaram um número bastante grande de suposições e hipóteses mais ou menos fantásticas. Algumas destas são ridículas, tais como as que foram propostas pelos estóicos, que pensavam que o primeiro homem tivesse surgido da terra espontaneamente, como um cogumelo! Os monistas, por outro lado, admitem que o homem é o resultado da sorte, o que envolveria a possibilidade de que átomos se combinassem para formar estruturas cada vez mais complexas. Afirmam eles que no final de muitos milhões de anos o homem teria surgido de uma dessas combinações.
Os adeptos do naturalismo, que não aceitam nenhum ato de Deus no mundo e nem a ideia da criação do homem, lançaram um número bastante grande de suposições e hipóteses mais ou menos fantásticas. Algumas destas são ridículas, tais como as que foram propostas pelos estóicos, que pensavam que o primeiro homem tivesse surgido da terra espontaneamente, como um cogumelo! Os monistas, por outro lado, admitem que o homem é o resultado da sorte, o que envolveria a possibilidade de que átomos se combinassem para formar estruturas cada vez mais complexas. Afirmam eles que no final de muitos milhões de anos o homem teria surgido de uma dessas combinações.
É surpreendente verificar que os evolucionistas, que são usualmente agnósticos com relação a assuntos tão importantes quanto à imortalidade da alma, abandonem a sua posição agnóstica ao se referirem à origem dos seres vivos! No caso das origens seria mais prudente dizerem “nós não sabemos”, do que postular hipóteses frágeis, se não inacreditáveis.
Evolucionismo Teísta
Grande número de evolucionistas professamente cristãos dá o mesmo valor (em certos casos maior valor) para as suas teorias científicas, em comparação com a Palavra de Deus; desta maneira desejam adaptar o significado do texto sagrado às suas idéias e conclusões. Propõem eles interpretar as claras narrativas da Bíblia de maneira a dizer “Deus insuflou uma alma num ser animal pré-existente e por este ato o primeiro homem veio a existir”.
Manter estas interpretações do texto sagrado é simples e claramente negar o seu valor. Se, em assunto de tal importância, a Bíblia pode conter muitos erros grosseiros, qual será então o valor de todas as suas outras afirmações? Os evolucionistas cristãos virtualmente admitem que as suas teorias e conclusões são mais fidedignas do que as Sagradas Escrituras. Isto é comparável a uma situação na qual um historiador desse mais importância às conclusões por ele tiradas (destituídas de evidências), do que a um documento claro e fiel.
A Origem do Homem
As Escrituras Sagradas dizem que a humanidade se originou de um único casal, Adão e Eva. A Bíblia diz que o primeiro homem foi criado, e que Deus, através de uma operação misteriosa, formou a mulher de uma parte do corpo do homem. Esse fato acentua a unidade e a singularidade da criação do homem, independentemente dos animais.
O ponto de vista bíblico que enfatiza a origem comum de toda a humanidade é oposto ao poligenismo, que se baseia na ideia de que a raça humana tenha se originado de numerosos casais sem nenhuma relação entre si, e que em sua origem teriam sido animais simiescos, nos chamados “centros de hominização”. É importante ressaltar que a Bíblia, sendo monogenista para a espécie humana, é poligenista para as espécies animais.
Apesar disto, alguns cientistas com idéias fixas evolucionistas advogam exatamente a tese oposta - que há basicamente uma origem monogenista de todas as espécies animais, incluindo a humanidade, e sobreposta a ela uma origem poligenista de todas as raças humanas. A não ser pela sua origem, proveniente da herança genética comum da espécie animal, da qual essas raças humanas presumivelmente tenham evoluído, elas não teriam nenhuma relação entre si. Isto é certamente muito diferente do parentesco resultante da origem de todas as raças a partir de Adão e Eva. Aqui, novamente, esta atitude dá mais importância às teorias e conclusões provisórias de pensadores, do que as afirmações positivas das Escrituras Sagradas.
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